O clima da África Ocidental oferece condições perfeitas para o cultivo de manga e mandioca. E a procura de ambos os produtos está a crescer. Isto cria oportunidades para os importadores na Europa, nos Estados Unidos e no resto do continente africano.
Aumento da procura de mangas
A manga, também conhecida como “reina das frutas”, é uma fruta tropical popular e o seu consumo está a aumentar. Cerca de 1,5 milhões de toneladas de mangas são produzidas anualmente na África Ocidental e as exportações da região incluem mangas frescas, sumo de manga, polpa de manga e manga desidratada. Burkina Faso, a Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné e Mali são grandes contribuintes na produção de manga, mas também o Senegal e a Guiné Bissau são países com potencial elevado.
Estes países formam um grupo denominado West African Regional Mango Alliance /l’Alliance Régionale de la Mangue de l’Afrique de l’Ouest (WARMA/ARMAO) – ou Aliança Regional da Manga da África Ocidental. Actores, tais como viveiros, agricultores, montadores rurais, processadores, e exportadores, estão unidos e juntos podem obter o melhor do seu investimento na produção de manga.
África Ocidental como líder no mercado global da mandioca
A mandioca é uma das mais importantes culturas de raízes tropicais da África Ocidental. A Nigéria detém a posição de liderança no mercado, representando o maior produtor de mandioca de todo o mundo. Mas a mandioca da Costa do Marfim, Gana, Serra Leoa, e Libéria também tem um forte potencial.
- Na Costa do Marfim, um dos sectores prioritários da Estratégia Nacional de Exportação é o sector da mandioca. Este sector foi selecionado com base no seu potencial de exportação, combinado com critérios de competitividade e impacto socioeconómico, incluindo a criação de emprego tanto para as mulheres como para os jovens.
- A mandioca é a cultura de tubérculo mais importante no Gana. Segundo a Autoridade de Promoção das Exportações do Gana, o total estimado de terras cultivadas com a produção de mandioca é de 900.000 hectares. No Gana, mais de 70% dos agricultores dedicam-se à produção de mandioca, e o sector contribui para cerca de 22% do PIB agrícola. O Gana está entre os cinco maiores produtores de mandioca em África, com uma produção média anual de dezasseis milhões de toneladas métricas. Pelo menos dezoito variedades diferentes otimizadas de mandioca são produzidas em quantidades comerciais para diversas aplicações.
- A principal forma de utilização de mandioca actual na Serra Leoa é para alimentação. No entanto, uma pequena percentagem é utilizada para alimentação animal e outras indústrias artesanais. Após os efeitos devastadores da crise do Ébola na situação social e económica do país, foram tomadas as medidas para incluir a mandioca como uma das áreas prioritárias de promoção. Foi também intergrada como uma estratégia no intuito de estimular o crescimento económico, apoiar o envolvimento do sector privado e gerar novas oportunidades de emprego, especialmente para os jovens e as mulheres.
- A mandioca é cultivada em toda a Libéria e é o primeiro alimento protéico de base (consumo de raízes e folhas) consumido no país. A cultura de raízes é também importante devido ao facto de poder gerar um rendimento e alimentos para famílias rurais pobres a um nível de pequena escala. A Libéria fornece uma base forte para investidores na adição de valor à mandioca, tais como gari, farinha de mandioca, amidos de mandioca de alta qualidade e adesivos.
- A mandioca é cultivada em toda a Libéria e é o principal alimento protéico (consumo de raízes e folhas) consumido no país. O cultivo de tubérculos é importante, além disso, visto o efeito de gerar um rendimento e alimentos para famílias rurais pobres a um nível de pequena escala. A Libéria fornece uma base forte para investidores na adição de valor à mandioca, tais como gari, farinha de mandioca, amidos de mandioca de alta qualidade e adesivos.
Fonte: WACOMP